
Todos somos egoístas.
Talvez seja o fato de viver em sociedade que nos muda e nos coloca nessa perspectiva, mas como evitar? Somos frágeis ante a solidão. O jeito é nos corromper da melhor maneira.
O ego torna -se o maior objetivo para se continuar vivendo, deveria ser uma boa meta, mas ao invés disso as pessoas se tornam mais e mais vazias. O orgulho de si mesmo faz com que o crescimento se estagne, "você não precisa ser melhor se já é bom o bastante".
O egoísmo cresce e muta de acordo com o nosso ciclo de vida. Desde criança até a fase adulta ele assume diversas formas.
Na infância, quando ainda somos puros o suficiente, o egoísmo se demonstra na ingenuidade. Ou uma criança é generosa demais ou egoísta. Não sabem dissimular e por vezes sofrem com isso; depois de inúmeras mágoas aprendemos a controlar isso melhor.
Na adolescência o compartilhamente excessivo se dá por interesse; tudo para se integar ou estabelecer uma união: o "nojinho" desaparece em uma comunhão de fraquezas e pontos fortes. Nesta fase sabemos muito bem como disfarçar o egoísmo, ou ao menos varia -lo de acordo com a situação.
O ser adulto não tem necessidade de disfarçar. Nesse mundo selvagem quem não e impõe acaba pisoteado. Então o egoísmo se camufla como um orgulho ou uma característica "forte", que é bem vista pelos outros e alivia o sentimento de culpa. Quando generosos, o fazem pelo ego, para que fiquem bem vistos e geralmente não há outro motivo.
Veja bem que eu acredito em pessoas que não sejam egoístas, os casos "raros". Quando ao infinto resto do mundo, a recíproca é verdadeira.