domingo, 24 de maio de 2009

Egoísmo: diferentes fases, diferentes faces.


Todos somos egoístas.

Talvez seja o fato de viver em sociedade que nos muda e nos coloca nessa perspectiva, mas como evitar? Somos frágeis ante a solidão. O jeito é nos corromper da melhor maneira.


O ego torna -se o maior objetivo para se continuar vivendo, deveria ser uma boa meta, mas ao invés disso as pessoas se tornam mais e mais vazias. O orgulho de si mesmo faz com que o crescimento se estagne, "você não precisa ser melhor se já é bom o bastante".

O egoísmo cresce e muta de acordo com o nosso ciclo de vida. Desde criança até a fase adulta ele assume diversas formas.

Na infância, quando ainda somos puros o suficiente, o egoísmo se demonstra na ingenuidade. Ou uma criança é generosa demais ou egoísta. Não sabem dissimular e por vezes sofrem com isso; depois de inúmeras mágoas aprendemos a controlar isso melhor.

Na adolescência o compartilhamente excessivo se dá por interesse; tudo para se integar ou estabelecer uma união: o "nojinho" desaparece em uma comunhão de fraquezas e pontos fortes. Nesta fase sabemos muito bem como disfarçar o egoísmo, ou ao menos varia -lo de acordo com a situação.

O ser adulto não tem necessidade de disfarçar. Nesse mundo selvagem quem não e impõe acaba pisoteado. Então o egoísmo se camufla como um orgulho ou uma característica "forte", que é bem vista pelos outros e alivia o sentimento de culpa. Quando generosos, o fazem pelo ego, para que fiquem bem vistos e geralmente não há outro motivo.

Veja bem que eu acredito em pessoas que não sejam egoístas, os casos "raros". Quando ao infinto resto do mundo, a recíproca é verdadeira.

sábado, 16 de maio de 2009

A necessidade de se auto afirmar, a critica.

As pessoas são diferentes e desde sempre o sabemos. Os estilos, as formações, as coisas em comum acabam tornando esse meio menos diverso, ou assim, diverso por inteiro.

A necessidade de se aliar a outros se faz presente desde a infância; a tendência geral é procurar um grupo mais forte ou numeroso, e por mais que nossa vontade seja suprimida, o importante é termos onde nos esconder.

O tempo passa e crescemos, ou ao menos achamos que sim; a partir daí a necessidade muda e se torna essencial se destacar e tomar posicionamentos perante o mundo. Algumas coisas devem ser esquecidas, toda essa transição deixa erros e marcas, muitas vezes vergonhosas e doloridas.

Com isso acreditamos poder julgar, e julgamos na mesma proporção que respiramos; sempre o fizemos, agora porém temos o peso de nossa formação, somos humanos e cidadãos capazes e conscientes...

E tudo é desculpa para justificar o ato de ferir, todos precisamos criticar, machucar e apontar para se auto afirmar, aprendemos a nos erguer por sobre os outros e toda essa escala se torna mais e mais selvagem.

Ousamos dizer que o nosso "lado" é mais correto, agimos com mais ética e nossos erros são mais plausíveis. Bobagem, erros são erros sempre. Se os humanos erram, são todos iguais e pronto.
Todos então tem o direito de se auto afirmar, mas que busquem formas diferentes, já que "pisar" nos outros é violencia infundada.

Cada qual tem sua forma e necessidade de sobreviver, tem o seu modo necessário de preservação do orgulho. Oras, que façamos então do respeito o nosso modo de se auto afirmar, e desta forma seremos notados por uma qualidade. Com as críticas abandonadas, irão também as indisposições e talvez a paz tenha seu lugar.

sexta-feira, 1 de maio de 2009

O tempo, que prisão mais vaga...




O tempo passa cada vez mais rápido, o relógio se torna mais veloz a cada dia... Apesar disso eu não temo e nem me intimido, deve ser pelo meu egoísmo e pela minha individualidade, que eu vivo no meu próprio tempo, sem me preocupar nem me influenciar, ao menos na medida do possível.


Como será que as pessoas se deixaram aprisionar de forma tão vil? E essa prisão se aperta cada vez mais, nos priva de momentos que não podem ser demarcados.


De qualquer forma, quem sou eu para julgar. Os meus momentos são meus e pronto, independentemente dos dias e noites que se seguem, eu posso agir e admirar no tempor que eu considero necessário.

E é por isso que as pessoas mudam cada uma no seu tempo, quem tenta mudar conforme o relógio se atrapalha e se torna incompleto. Definitivamente os ponteiros não regeram a minha vida e nem o meu ser.

E se eu quiser que seja dia à meia - noite, pra mim será e nada poderá mudar isso. Todos podem dizer que eu me engano e que isso é ruim, mas a verdade para mim é o que eu acredito.

Entre tempos e verdades eu cresci, apesar de que os 16 anos demarcados pelo calendário de nada valem para mim, já que a minha mente vagueia entre o tempo e os séculos, entre todas as fases que viveu o meu ser, às vezes progredindo e em outras regredindo, conforme o tempo que eu demarco, conforme o compasso que eu enxergo e consigo compreender.